17 de maio de 2009

Ao encontro do equilíbrio




Quis continuar em frente, apesar de saber que me poderia voltar a magoar…

Preferi arriscar e viver. Hoje vivi o que outrora sonhei, mas nunca me avisaram que podia doer tanto. Tenho medo de me sentir a desistir.

Ensinam-me ciência, vida, ensinam-me cores felizes e cores mais cinzentas, mas esqueceram-se de me dizer que há dias nos quais não sabemos como falar ao nosso coração.

Dias em que precisamos de ouvir quem está ao nosso lado. Dias em que a paciência de aconselhar outros atinge o limite e precisamos que alguém também cuide.

Dias em que precisamos de deixar de lado o abstracto e ter um sentido, um rumo definido, um lugar para onde podemos caminhar sempre, apesar de todas as dúvidas.

Dias em que só queremos certezas, porque o cansaço do incerto venceu.

sol flor

15 de março de 2009

Sentir o tempo, no tempo certo.


Temos que saber aceitar a vida… Há dias, ouvi algo do género enquanto trilhava caminhos de compreensão.


Por vezes, á procura do nosso caminho, acabamos perdendo fragmentos de nós, em pequenos desvios. Acontece. Também somos feitos de vontades.


Resta-nos saber que vivemos isso no tempo certo. Que na vida tudo tem um tempo, mesmo que não a estejamos sempre a classificar. Não adianta querer voltar atrás, ou querer descontroladamente que as horas, os meses, os anos passem. Não adianta! Não vale a pena. Temos que aproveitar o que se vive em cada momento com tudo aquilo a que temos direito. E no final conseguimos ver que afinal assim fomos felizes.


Porque, por vezes, no lugar certo, é a sabedoria que nos trai e, sabemo-nos iludidos a nós próprios.


Porque pensar dói, resta apenas sentir.


Hoje seduzi-me a parar um pouco!

Tinha tanto à minha volta…


By me
sol flor

14 de março de 2009

Reflectir: precisa-se!


"Primeiro pára, senta-te e pensa o que pretendes de bem. Depois, pondera, não as hipóteses teóricas, mas as possibilidades reais. Então, entre duas realidades, podes escolher a melhor. Discernir não é descobrir a única hipótese boa, é decidir, entre coisas boas, qual é a melhor, a mais construtiva para si e para os outros. Se é fácil ou difícil, isso não conta."


Vasco P. Magalhães
Mesmo que essa atitude implique optar por entre coisas das quais se gosta verdadeiramente;
Mesmo que para isso seja preciso coragem...

Olhar (para) dentro


E são dias assim, em que vemos que cada um passa em nossa vida, mas na sua maioria não passam simplesmente. Cada pessoa à sua maneira vai deixando uma marca, e nós vamo-nos moldando e vamo-nos construindo segundo as nossas vivências… Mas também levam um pouquinho de nós, porque em algum momento também contribuímos para o amadurecimento de outrem.
Ao longo do tempo apercebemo-nos que não é pela idade que se vê o quão madura é uma pessoa, mas sim pelas suas experiências e pelo contributo que estas nos foram dando no sentido de aperfeiçoarmos a nossa personalidade.
Ninguém se pode dizer a mesma pessoa depois de certas vivências, porque cada dia nos trás novos ares, novas sensações, novas aprendizagens, e novas formas de estar na vida. Aprendemos a lidar com seres completamente diferentes, mas no fundo há sempre uma base que é igual, onde todos procuramos coisas básicas e essenciais, que nos fazem lutar pelos nossos sonhos, por aquilo em que acreditamos. Todos procuramos arranjar forças para não deixar fugir os nossos ideais…
Aprendemos a conversar pelo olhar, a expressarmo-nos por um sorriso deveras tão cúmplice que qualquer palavra, sem sombra de dúvida, estaria a ser supérflua.
Aprendemos, também, a transmitir o nosso estado de espírito pelo silêncio, forma de estar momentânea na vida, mas que tantas vezes, por ser necessária, se vai tornando importante, precisa, e com a qual vamos aprendendo a chegar ao fundo de nós, a entrar em contacto com nós mesmos. Sabemo-nos gostar de nós e conseguimos ver o que realmente é importante.
As vezes é tão necessário este silêncio, como um passeio à beira mar! Sentir a natureza tão em paz consigo…

Têm sido dias longos, difíceis…
Só precisava de colocar a cabeça em ordem. Ver o que realmente me faz falta, porque “quem não sabe o que procura jamais sabe o que encontra”.



Vou encontrando… talvez de forma esquisita, não sei se como esperava, mas… vou encontrando!
Obrigado a vocês que realmente estiveram lá quando foi preciso.


Andava tão preocupada em “ser” que não estava a conseguir discernir o que deveria ser de facto… procurei no lugar errado e acho que errei no caminho.

By me

sol flor